sábado, 25 de junho de 2011

Drummond, quanta saudade!

Sinto saudades do Drummond,
De suas caricaturas perfeitas,
De seus sonetos brancos e livres
E do “E agora, José?”

Sinto falta do sotaque mineiro,
das aventuras poéticas,
da nota de cinquenta cruzeiros
e da pedra que havia no meio do caminho.


Sinto inveja de seus versos,
Do expressar irônico de sua leitura,
Do erotismo decadente de sua postura.


Sinto n’alma o espírito vagar, stop:
A vida parou em claros tons e sons pornográficos
De rimas que viraram mito.