sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A busca




Por que estás em um labirinto?
Desejas o quê?
Como se perdeste?
Não sabes mais encontrar a saída?

Perdi-me quando te conheci...
a saída me assusta
o percorrer é exaustivo...

Sente-se presa a quê?
Onde estás a ternura de outrora?
Precisa se libertar das amarguras insanas...

Sinto-me presa, encarcerada pelo passado fúnebre,
anos caídos, o libertar tornou-se fonte de torturas....
amarguras dementes fez de mim um holocausto de tormentos.
Pergunto porque este olhar profundo que me devoras
e não sei responder...

Onde se encontra aquele amor fugidio?
Caso não se encontre não conseguirás
retornar para o verdadeiro e certo caminho,
já que a felicidade mora ao lado
e Tu partiste e se perdeste.

Um amor que era tão fraco,
tão infortúnio....
arrebatastes do meu furor,
foi devido o partir...
não me perdi,
escondi de mim mesma,
para não enlouquecer.

Mas se ficares aí Dédalo vai matá-la,
pois ele abrigou o Minotauro
para saborear de carne humana...
Foge! Foge! Foge!
Corre! Corre! Corre!
Jamais fique aí desacreditada...
Não deixe que a fraqueza mude teus sonhos.

Então venha comigo navegar nas ondas dos pensamentos
Sinto o balançar das ondas...
sinto-as calma, serena..
Dá-me a mão para que consiga me revestir de afeto
para que não morras no sofrimento e venha completar meu coração.

Irei a tua aventura de ser feliz contigo,
serei a tua ternura,
enlaçarei fitas de paixão
a fim de que vista o mais nobre tecido de linho
e se cubra com meu amor eterno.

Nosso encontro será arrebatador,
mataremos a sede e a fome
que nos dilacera a alma.
Iremos nos fortificar de palavras amorosas,
de toques gentis, de beijos intensos e ardentes.
O grito será único!
Seremos consumidos pelo ardor e pela febre
que percorre as veias do amor.