Uma
luz emerge do horizonte
para
dentro dos olhos tímidos de um palhaço.
Os
pássaros cantam e brincam
em
volta de uma fonte.
Sei
que aonde ele percorria
um
novo caminho
além
do céu brilhante
repleto
de moedas
encontradas
no retrato antigo
que
ofuscava o brilho do arco-íris
no
final de uma jornada
uma
despedida.
A
prisão se descose em tecidos
de
crepes e linhos
a
serem costurados e emendados
num
mosaico os arranjos de uma canção,
na
construção desenlaçada de um adeus.
Numa
subida escorregadia
uma
mão terna me segurava
e
dizia “Filho volte!”
O
lar estava dentro de mim.
Posso
apreciá-lo por um telescópio
o
retorno à casa poética.