segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Poemeto

O poema
aplaina,
reduz sons,
elidi sintaxe,
glosa,
goza linguagens
e corta a palavra,
manipulando-a
de forma arbitrária
para considerar
o poder emblemático
da história.


Um comentário:

  1. Muito boa essa passagem. Na verdade acredito que as palavras sirvam para cambiar sentidos ou dá-los, desvirtuar acontecimentos ou devendá-los e até dar a vida ou quiçá destruí-la. A palavra escrita ou falada é um poder ao qual jamais dominaremos por completo.

    ResponderExcluir