Independência do ego,
daquilo que prende sentimentos
e nos liga um a um
para nos mover, comover
e nos transformar num lindo elo coesivo
onde você será meu conectivo integrante
e eu seu adjunto adverbial concessivo.
Juntos entrelaçaremos
nosso amor piegasdos folhetins romanescos
e usufruiremos de coordenadas assindéticas
e apimentar nossos desejos carnais
em diversas posições e ações verbais
e não-verbais,
pois o importante será a simbiose
que existirá em nós
para adjetivar e substantivar emoções.
Assim, emocionados nos envolveremos
num belíssimo mosaico
para nos fortalecer e juntar,
à medida que nos aproximamos,
o quebra-cabeça dessa paixão cíclica.
Já que não se mata por amor
nem o horror das desilusões compassivas de fel
nos faz unir num verdadeiro sintagma de prazer.
Você diz , desdiz e se contradiz
em simples imagens de cabaré
causando, enfim, grandes devaneios loucos.
Pensamentos querem não mais existir
mesmo viciado em aplacar
momentos eróticos em outros cantos funestos.
para não enlouquecer de vez.
Quero sentir seu gozo me ungire me untar de mel.
Puro berilo!
Grande esmeralda a brilhar
mas que se perde com a mentira
e com o descaso indiferente.
Nossos corpos juntos seriam um,
todavia seu medo apavora-se
com cada desmedida
e fértil imaginação.
E tudo se desvia do eixo
a ponto de pensar em formatar anseios e alicerces
a fim de edificar-me e não me prender jamais à morte.Cada vez que suas palavras são proferidas
tudo fica enternecido
e se abala pouco a pouco
alvoroçando num metacronismo infindável
que perturba meus sonhos.
Minhas preces sucumbem
ou precisam se reinventarem.
Filosofias e religiões não trazem respostas
Sua ausência dói
E mesmo com dor gritá-la-ei:
Independência ou Morte?!
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