sábado, 25 de setembro de 2010

Malmequer ou bem-me-quer?!

Ao crescer de madrugada,
carinhosamente tua alma incendeia tuas pontas,
e tuas garras agudas,
apresentam raros dicótomos,
lentamente seu papus pequeno, denteado,
e todo descrito em pequenos detalhes
são contados e escritos por ti.
Invólucro campanulado, medido, enterrado
à vida d’alma das flores do agreste.
Livro encantado, aquênio,
do ventre amado
aos capítulos terminais da moda
e somente tu vestes
plantas mágicas e medicinais.
Amei-as bastante.
Com todo vigor,
principalmente em teu jardim.,
onde plantei meu coração
e minh’alma.
Tua sinfonia cultivou e harmonizou meu sofrimento.
Malmequer aos antigos gregos e troianos!
Bem-me-quer à célebre Medeia em seu sarcófago!

3 comentários:

  1. Passeando em seu blog. Gostei muito dos textos. Parabéns!

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  2. Lindo teu texto.
    Na poesia que se abarca o sentimento.
    Um poeta cria.
    Na tela da literatura o que lhe pede o coração.

    Bjinho amigo.
    Fernanda

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  3. Olá obrigado por me seguir, muito interessante seu blog parabens!!, estou te seguindo, um abraço

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