quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Momentos enfadonhos

Estamos fadados de emoções
e o entusiasmo bate à porta do coração.
Tento dizer “Olá!”, “Tudo bem?”
mas me emudeço pouco a pouco
e a coragem se esvai lentamente.
Quero gritar
na ronda
na louca onda
repleta de sal.
Estamos desacreditados de sentimentalismo.
O cérebro eletrônico ora por nós,
escuta-nos metafisicamente
numa distância exorbitante.
Tudo é mecânico, repetitivo e contrito,
mas mesmo assim me perco na escuridão.
Grande e tenso enfado!

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