quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sonhos D’água

Eu te vi dançando nas águas,
Correndo pelas areias
Senti-me atraído pelo seu ar sedutor.
Você é tudo o que eu precisava,
Como a liberdade sente,
Onde cavalos selvagens correm
E as nuvens não bloqueiam o sol.
Quando as estrelas colhidas brilham
Iluminam as almas – entre sonhos
A ironia me retém
Como fogo sangrento, sedento,
Mais envolvente do que a aurora boreal.
O seu nome é um anjo
Que veio do céu
E caiu aos meus pés.
Meus desejos ficam cada vez mais intensos.
Noites bêbadas em hotéis e cômodos
Das ruas, dos chafarizes, partiram-se
E os pedaços, certamente, se assustam,
Pois ele vê o seu futuro na água
E, enfim, a realidade me chama.

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