quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Moda Corajosa

Tardin dos meus pecados
Tardin, violoncelo do amor...
Violarei nosso amor...
Não sei qual é o propósito
desse ardor missionário,
mas sinto o peito aquecer
queimando-me paulatinamente.
Nada há de ter fim.
Amar não é desrespeito.
Eu sofro com tua ausência
e sinto falta do teu abraço,
da tua boca na minha boca.
Tardin, nosso último encontro
será arquivado para sempre
na minha memória.
Que terça-feira magnífica!
Tua voz me chamando
de meu porquinho-da-índia
ainda sussurra em meus ouvidos.
Não me esqueço de ti em nenhum momento.
O meu corpo encasquetou
com a malvadeza do amor.
Desventurado os coiós!
Que bonito tu és!
Faça dessa paixão uma obra prima,
faça desse desejo realidade suprema,
um lindo bordão.
Não seja perverso comigo!
Loucura! Cobiça! Êxtase!
Teus cabelos loiros me encantam.
Tardin, meu violoncelo de amor!

6 comentários:

  1. Tomara que ele ouça os teus apelos, e não seja perverso com você. Quem ama não merece sofrer.
    Bjux

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  2. Que linda declaração de amor!
    É muito bom ver a felicidade dos nossos amigos!
    Bjs

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  3. Você me deixou confuso com a poesia. É a primeira vez que leia algo romântico e cômico ao mesmo tempo. Não que a poesia tenha cunho engraçado, mas é que você usou o termo porquinho-da-índia deixando a poesia "fofa" e muito meiga. Gostei disso. Eu também clamo por um amor, mas no meu caso, não sei quem é. Pobres amantes mortais. Estou seguindo o Blog. =]

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  4. Obrigada por seguir o onzepalavras. Também passei a seguir o seu espaço. Volte mais vezes, como eu certamente farei.

    Ana

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