Chega-se um momento na vida de que precisamos vislumbrar os movimentos árcades na prática. Contemplar a nostalgia que paira ao nosso redor e que muitas vezes não percebemos. Realmente Frei Tomás encontrava-se inspirado em transformar a metáfora da Aldeia em algo além das cores do arco-íris, visto que o bucolismo remete-nos a contextos nos quais jamais se imagina reviver.
Todo processo de enjambement nos faz cavalgar em pensamentos: da carroça de burro que perpassa o asfalto castigado pelos açoites diários; os estrumes das vacas no pasto; os tamarindeiros repletos de frutos sendo transformados em deliciosos picolés; o Paraíba banhando as terras da Aldeia da Pedra cujo passado vem em flash nas mentes, deixando transparecer o Recanto da Saudade de um horizonte indígena.
A catequese do saber invade corações à proporção que a Serra da Bolívia engendrada num cartão postal entremeia-nos gamas de sentimentos metaforizados pela sintaxe da vida, pela combinação generativa com outro universo: a metaformose do saber vinda de uma alteridade mórfica que poucos compreendem.
A Aldeia evoluiu. Eis a vitória metamórfica!
Não se sabe se os corações acompanharam a nova pavimentação e cores. Não se sabe se pensamentos buscaram novas idiossincrasias. No entanto, os filhos da terra retornam e voltam para nutrir-se em vitaminas e injetar anticorpos para alimentar a sinestesia imunológica.
Com efeito, hidratar-nos-emos de muita água de coco para não ressecar com o amarelo e lua cheia de nossos dias. É lindo matematicamente ver os sinais e rastros visto na praça. Exclusiva e única. E não são metáforas nem sinestesias em si. É real! Literal! Eis o ardor missionário moldado por novas chaves, por novas descobertas, por novos fins, por novos Pinguelões.
Agora a fantasia se fala em Ilha, entretanto permanece aquele Lual da década de oitenta remetido em novos drinks, em nova voz e performance. Talvez a nostalgia torna-se mágica e necessária em nossas vidas, uma vez que a árvore genealógica gera saudade. Lembrar do pastel de batata daquela época torna-nos até piegas, todavia amantes da vida.
Encontra-se o momento certo de se lambuzar com jamelões, jambos, mangas, de andar a cavalo, de olhar para o verde do pasto e descobrir valores que estavam adormecidos por causa da metrópole e poluídos com as fumaças dos carros que foram digeridas pela poluição. A Aldeia da Pedra significa restauração. Aqui (re)surge uma nova respiração e inspiração para viver o extraordinário, o magnífico do Porto Marinho, da Cidade Nova e dos Laranjais. De batatas a Batatal (re)criam-se as ruínas do Catelinho de Pedras. A metamorfose do passado se fez presente em um novo tom, numa nova clave de sol, numa nova perspectiva cujos alfarrábios liberam um novo elixir.
Antigamente, degustavam-se os deliciosos pães-de-mel. Hoje devido ao avanço e aperfeiçoamento, a panificação transmuta para o saboroso leite condensado. Isso mesmo que pensara: pão de leite condensado.
Diz a Sagrada Escritura que Moisés libertou o povo hebreu da escravidão do Egito. O mais incrível que a arte da teologia da libertação, por meio de uma escadaria, sobe-se para ver a estátua olhando e contemplando o Paraíba do Sul.
A partir desse deslumbre, percebe-se que a Geografia não se encontra de fora daquele hemisfério, pois os habitantes não se localizam mais em ocas. Será que evoluíram em mentes e corações? Isso dependerá da forma em que se vivencia cada ser. É algo pessoal, intransponível e imprescindível à localização de cada batimento cardíaco. Assim, acontece o verdadeiro pulsar! O verdadeiro ser se transforma em outro ser por causa de sua identidade, uma vez que é única. Assim, a inspiração brota-se de saudosas lembranças nas quais os pensamentos enraizados em um déjà vu transmitem-nos o melhor dos ideais.
Em suma, a alegoria não pára, já que as redes balançam cada vez mais e misturam a calmaria nostálgica ao avanço tecnológico. Parafraseando Drummond, «Devagar... as janelas olham. » Realmente os olhares acontecem e o pacato momento se agita para filtrar o melhor de Itaocara. Eis a descoberta de um novo horizonte, e porque não dizer de um novo paraíso.
Todo processo de enjambement nos faz cavalgar em pensamentos: da carroça de burro que perpassa o asfalto castigado pelos açoites diários; os estrumes das vacas no pasto; os tamarindeiros repletos de frutos sendo transformados em deliciosos picolés; o Paraíba banhando as terras da Aldeia da Pedra cujo passado vem em flash nas mentes, deixando transparecer o Recanto da Saudade de um horizonte indígena.
A catequese do saber invade corações à proporção que a Serra da Bolívia engendrada num cartão postal entremeia-nos gamas de sentimentos metaforizados pela sintaxe da vida, pela combinação generativa com outro universo: a metaformose do saber vinda de uma alteridade mórfica que poucos compreendem.
A Aldeia evoluiu. Eis a vitória metamórfica!
Não se sabe se os corações acompanharam a nova pavimentação e cores. Não se sabe se pensamentos buscaram novas idiossincrasias. No entanto, os filhos da terra retornam e voltam para nutrir-se em vitaminas e injetar anticorpos para alimentar a sinestesia imunológica.
Com efeito, hidratar-nos-emos de muita água de coco para não ressecar com o amarelo e lua cheia de nossos dias. É lindo matematicamente ver os sinais e rastros visto na praça. Exclusiva e única. E não são metáforas nem sinestesias em si. É real! Literal! Eis o ardor missionário moldado por novas chaves, por novas descobertas, por novos fins, por novos Pinguelões.
Agora a fantasia se fala em Ilha, entretanto permanece aquele Lual da década de oitenta remetido em novos drinks, em nova voz e performance. Talvez a nostalgia torna-se mágica e necessária em nossas vidas, uma vez que a árvore genealógica gera saudade. Lembrar do pastel de batata daquela época torna-nos até piegas, todavia amantes da vida.
Encontra-se o momento certo de se lambuzar com jamelões, jambos, mangas, de andar a cavalo, de olhar para o verde do pasto e descobrir valores que estavam adormecidos por causa da metrópole e poluídos com as fumaças dos carros que foram digeridas pela poluição. A Aldeia da Pedra significa restauração. Aqui (re)surge uma nova respiração e inspiração para viver o extraordinário, o magnífico do Porto Marinho, da Cidade Nova e dos Laranjais. De batatas a Batatal (re)criam-se as ruínas do Catelinho de Pedras. A metamorfose do passado se fez presente em um novo tom, numa nova clave de sol, numa nova perspectiva cujos alfarrábios liberam um novo elixir.
Antigamente, degustavam-se os deliciosos pães-de-mel. Hoje devido ao avanço e aperfeiçoamento, a panificação transmuta para o saboroso leite condensado. Isso mesmo que pensara: pão de leite condensado.
Diz a Sagrada Escritura que Moisés libertou o povo hebreu da escravidão do Egito. O mais incrível que a arte da teologia da libertação, por meio de uma escadaria, sobe-se para ver a estátua olhando e contemplando o Paraíba do Sul.
A partir desse deslumbre, percebe-se que a Geografia não se encontra de fora daquele hemisfério, pois os habitantes não se localizam mais em ocas. Será que evoluíram em mentes e corações? Isso dependerá da forma em que se vivencia cada ser. É algo pessoal, intransponível e imprescindível à localização de cada batimento cardíaco. Assim, acontece o verdadeiro pulsar! O verdadeiro ser se transforma em outro ser por causa de sua identidade, uma vez que é única. Assim, a inspiração brota-se de saudosas lembranças nas quais os pensamentos enraizados em um déjà vu transmitem-nos o melhor dos ideais.
Em suma, a alegoria não pára, já que as redes balançam cada vez mais e misturam a calmaria nostálgica ao avanço tecnológico. Parafraseando Drummond, «Devagar... as janelas olham. » Realmente os olhares acontecem e o pacato momento se agita para filtrar o melhor de Itaocara. Eis a descoberta de um novo horizonte, e porque não dizer de um novo paraíso.
Reler e seus textos descobrindo neles um novo sabor...
ResponderExcluirInteressante é que eu nunca havia percebido este link: Drummond de Andrade.
Como o antigo comentário se esquivou, rsrs..., posto outro agora:
ResponderExcluirA aldeia cresceu, evoluiu e alguns frutos estão sendo colhidos, cito como exemplo, você! Amar a leitura, saber expressar o q se passa na alma, ser autêntico na fala, é para bem poucos!
Bom dia meu amigo poeta! Seu texto está divino. Seu conhecimento é um dom de Deus, e sua inteligência é muito linda! Viajei no teu texto, principalmente quando eu era criança e ficava contemplando o rio Paraíba e sue curso...Se todo soubessem destes valores adormecidos que guardam a origem de nossas vidas, poderiam observar mais estes pastos, se lambuzar com jamelões, mangas e andar a cavalo num entardecer mágico e tranquilo. Só tenho boas lembranças de Laranjais, Batatal, o engenho Central...É muita simplicidade na cidade, e pela simplicidade é que realmente temos a alegria de descobrir Deus! Aplausos a você! beijos
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