terça-feira, 20 de abril de 2010

Écogla hospitalar


Campestre, bucólica, rural... A medicina avançou em pensamentos, experiências e atitudes na querida Aldeia da Pedra.
Realmente tenho que prosear para fugir das rimas tradicionais e clássicas da écogla. A estrutura métrica em prosa pode até oscilar por não ser em verso, não obstante deixo aqui minha homenagem a todos que cuidaram de mim na Casa de Saúde João XXIII. Brava gente que luta pela vida!
As dores passam, os amores passam, os carros passam, o soro perpassa na veia, mas permanece o entusiasmo e assim até a vida besta e pacata ganha uma nova missão: viver sempre. Por mais que digam ao contrário, por mais que os falsos e medíocres julgamentos encontram-se prolixos ou não ao redor de mim, descansei-me na dor, no amor, com o soro que adentrava em minhas veias.

2 comentários:

  1. AMIGO, VC FEZ DE SUA INSTALAÇÃO NO HOSPITAL UM TEXTO OTIMISTA E CHEIO DE ESPERANÇAS.
    TEMOS MUITAS EXPERIÊNCIAS EM NOSSAS VIDAS E TODAS ELAS NOS PASSAM ALGO DIFERENTE, DE DOR OU AMOR. MAS O IMPORTANTE É CONTINUARMOS POETIZANDO ATÉ MESMO EM NOSSAS FRAGILIDADES...
    BEIJOS JANDER...CONTE SEMPRE COMIGO! SUA AMIGA ROBERTA

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  2. Oi, amigo!
    Fico feliz de vê-lo poetizar a dor!
    Quando estive com vc lá, naquele quarto de hospital, vi seu otimismo e saí de lá confiante na sua recuparação!
    Grande abraço,
    Sua amiga Rose

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