quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ode à família

Fala-se que tal estrutura social é a base e o alicerce de todo relacionamento, por mais conflitantes e problemáticos que sejam.
Às vezes necessita-se levar anos para despejar os verbos adequados para pôr alguém no eixo ou segundos para destruir toda a construção do castelo e/ou mundo mágico que há em volta.
Conviver requer cuidado, paciência, amor, cautela e diálogo. Viver com o outro gera encontros e desencontros à proporção que o pilar seja arranhado, danificado, moldado, modificado e reconstruído devido às trágicas manifestações extrínsecas engendradas no ser.
Com o tempo passa-se a perceber que o verdadeiro fundamento social encontra-se mesmo na família, embora muitos custem a compreender isso ou jamais entendam de fato, pois se cegam com a realidade tortuosa e estorvada.
Com efeito, para milhares de pessoas o vocábulo família não existe, visto que nunca tiveram um lar, nunca experimentaram o carinho dos pais nem a alegre convivência com os irmãos. Para alguns a família é a certeza do apoio nas horas difíceis, a alegria nos momentos de tristeza e lugar onde se formam para a vida. Trata-se de um espelho vital, de uma linda janela de Johari, já que tem como objetivo de auxiliar o entendimento da comunicação interpessoal.
Molda-se o barro nas mãos dos oleiros com a finalidade de interagir sentimentos e emoções com razão e sensatez, uma vez que não é fácil relacionar-se com o outro. Tanto a razão quanto a emoção devem encontrar-se em equilíbrio, de modo que cada idiossincrasia existente no ser preencha as lacunas devidamente. Isso é utópico? Pode até ser. Pode até se fazer um processo de similaridade com a sagrada família, no entanto o nosso tempo real é outro, nossa realidade vem impregnada de imperfeições.
Enfim, implanta-se uma mentalidade que dificulta a vivência do amor no lar de sorte que se tenha a percepção clara da mudança de valores. Todavia, mesmo em mares revoltos ou calmos ombreiem-se ao passo que a presença do diálogo, em sua forma significativa e importante, emirja como melhor solução para os desencontros. Seriam perfeitos demais termos somente encontros, mas na verdade precisamos nos desencontrar para lá na frente encontrar verdadeiramente o outro. Eis a composição poética acompanhada pela lira para enfatizar o prestígio à família.

Um comentário:

  1. quero parabenizar pelo blog e pelos textos acima descritos....hoje em dia é cada vez mais necessario q se compreenda q a sociedade tem q ter seu maior cunho no alicerse de uma familia, solida q fortifica e nutre todo um povo. Um grande abraço e q paremos pra pensar um pouco nisso!

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