sexta-feira, 2 de julho de 2010

Quintilha amorosa

O tempo passa e não o vejo
As ideias chegam e se desmancham nas nuvens
Como um colibri desvairado sinto-me retraído
Por amores infinitos, abstratos, sonoros...
Estupidamente afrodisíacos.


O vento se espraia deliberadamente
Abrindo caminhos escondidos
Recitando misteriosamente o AMOR
Envolvido na fonte da eternidade
Retornando ao princípio mágico da vida.













Tento libertar-me desta paixão
Sedenta, sórdida, execrável, fictícia...
Lembranças estonteantes, cheias de aventuras
Levavam-me sempre a lugares perdidos
Dos meus sonhos platônicos.


O sentimento tomou-me por completo
Afogou-me no oceano de minhas próprias lágrimas
Lágrimas de desejos derramadas por você
Que deteriorou meus sentidos
Fez-me sentir inferior.

 










Um dia, hei de acordar e
Viver todos os momentos intensamente
Com significado e valor de uma lição de vida.
Num piscar de olhos irei
Readquirir minha natural idiossincrasia.



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