quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

"Chove chuva, chove sem parar..."

Lá fora uma chuva de granizo invade as telhas da felicidade. O vento forte emana crueldade e soberania ao mesmo tempo com a água vinda do céu. Há um novo sabor, um novo ardor missionário, um novo lampejo de raios, um novo desejo intrínseco suspira até o horizonte. Será verdadeira essa chuva de prazeres, ora longínqua, ora perto do desvairismo?! Não sei. Tudo é bastante notório, natural e maravilhoso.
Os telhados gritam com o granizo. Há uma grande orquestra sinfônica no ar à medida que a água desce com tamanha ferocidade e velocidade. Raios mostram seus poderes redesenhando um novo céu. A chuva divina canta majestosamente porque tem força para apresentar a beleza de suas semibreves e semicolcheias e alcançar os tons mais altos. Eis o cinza de uma tessitura criada naturalmente para devastar a sujeira dos corações, embora a chuva, o granizo, o vento quisessem falar a linguagem dos anjos – ou dos verdadeiros demônios que assombram e atentam cada ser.
Chove sem parar... "Deixa chover, deixa a chuva molhar..."

2 comentários:

  1. Olá :)

    Obrigado por seguir o meu blog... Vou tentar ser mais assíduo, mas não prometo que consiga, LOOOL
    Desejo um Feliz Natal para você e todos os que lhe são queridos. Abraço :)

    Norberto Marques

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  2. Deixa a chuva lavar.
    Um feliz Natal para você junto as pessoas que você ama.
    Um forte abraço
    Angela

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