sexta-feira, 18 de junho de 2010

O final do outono em nossos corações


Nesse finalzinho de outono o dia amanheceu exuberante e lindo, pois o céu encontra-se todo azulado sem nenhuma nuvem para compor um cenário pictórico. Fazemos a própria imagem acústica desse universo. Viajaremos nele à proporção que interagimo-nos com os sonhos de Ícaro (“Voar, voar, subir, subir”.) e, aos poucos, azulejamos pensamentos para formatar e afigurar impressões.
Através do frio, digitalizamos os personagens para dar vida a uma boa e magnífica história e construímos grandes momentos para compor a nova estação que irá adentrar. Cachecol, gorro, blazer, veludo, sobretudo ganham espaço e saem do guarda-roupa como figurino e acessórios. O ar muda por completo e o vento sopra intensamente ao redor a fim de estabelecer o clímax.
Assim, vinho, capuchino, chocolates quentes, sopas e caldos aquecem-nos, nutrem-nos e produz um efeito contagiante a quem os aprova e saboreia. Talvez seja por isso que nossos corações disparam: descobrimo-nos para vencer todos os dias e para mencionar que não haverá invernos dentro deles e que expressão imagética é puro delírio. Por isso vale a pena conferir e vivê-los sempre e que o frio somente esteja de passagem. Caso se prolongue é para melhorar o ar quando a primavera chegar com toda pluma e exuberância (repleta de flores, perfumes e amores). Deleitar-me-ei com tudo que surgir e vier a fim de que desenhe o calor e dissemine toda sapiência intrínseca escondida dentro de nós.

2 comentários:

  1. JANDER, SEU BLOG, REPRESENTA EXATAMENTE O QUE VOCÊ É; UM APAIXONADO PÓR LITERATURA!!! PARABÉNS!!! ADOREI!!
    BJS, MARALIZ

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  2. A musa da Controvérsia27 de junho de 2010 às 22:37

    Não consegui sentir o texto como uma verdade. Na verdade, senti um pouco forçado.

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