domingo, 25 de julho de 2010

De repente...

De repente nada se descobre
e a alegria ressurge
em pequenas gotas de orvalho:
límpidas, translúcidas, incolores.
Ela se junta à areia
e os grãos ficam molhados
de beijos, de amores, de sonhos fugazes.
Alicia-me,
mas não crie esperanças em mim
nem use a mentira como pressuposto teórico.
De repente a clarividência
tornou-se meu advérbio
para exprimir novas circunstâncias
e buscar, com o tempo,
uma nova sensação de prazer.


 

Um comentário:

  1. Olá!
    Sou a Alice da sala do ig e vim olhar seu blog.
    Meus parabéns pelo trabalho.
    Gostei desse poema, em especial pela palavra:
    Alicia-me.
    As vezes uma palavra prende e liberta ao mesmo tempo... e faz flutuar no nada do sentido em si, sem explicações racionais...
    Espero voltar mais vezes...
    Se quiser, visite meu cantinho:
    http://floresdevenus.blogspot.com/

    Abraços! =)

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