sábado, 26 de março de 2011

Idiossincrasia

Ultimamente as abóbodas celestes
tornaram-se meu repouso absoluto,
uma sensação contagiante
de singeleza e pureza de ares.
Meu barco navega nas metáforas célicas
de um poeta caduco
para construir momentos
que só são perceptíveis
aos olhos do escrevedor,
do verdadeiro mágico de OZ,
do País das Maravilhas de Alice,
da boneca asneirenta Emília
e do design produzido pelo eu-lírico
na semiótica da canção,
pois tudo canta e encanta
as idiossincrasias inventadas
por um expectador
em busca de seu horizonte de expectativa.

6 comentários:

  1. E quem disse que o mundo não é uma grande abóbada, uma gde cúpula? Tudo é uma questão de se atirr as pedras nolugar certo...
    Bj*

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  2. Expectativas para preencher espaços e construir caminhos. Momentos de silêncio para ouvir gritos internos. Organização de ideias e ideais.
    Um grande bj querido amigo

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  3. Jasanf, querido,

    Os olhos dos escrevedores são ilhas de fantasias.
    Bjs e bom fds

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  4. "Se eu quiser falar com Deus"...linda demais esta canção...

    A construção dos momentos que aparentemente só são perceptíveis aos olhos do poeta, são aprazíveis aos leitores que sonham e partilham o mundo interessante e sensível da poesia.

    Um abraço
    OA.S

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  5. lembraste-me meu professor de literatura qdo falaste de horizonte de expectativa!
    os olhos dos escrevedores são mesmo faróis que nos levam a ter com o mundo do maravilhoso...

    E qto ao q disse Franck: atirar as pedras no lugar certo exige mto treino, isso se traduz na disciplina de nossa auto-formação para transformarmos o nosso eu no mundo...

    Bjos querido Jasanf

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  6. Gostei, Jasanf! Principalmente porque essa "nau" jamais fica à deriva... as leituras simbólicas construídas atiçam percepções e ainda remetem à consciência, única, particular, pessoal, feito "escrevinhador" de suas páginas de refazimentos perenes.

    De cá, cada um dos leitores escolhe, também aos seus olhos, o jeito de enxergar suas falas!

    Grande abraço!

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