terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Oitava I

Fecho os olhos
e percebo várias sementes jogadas no chão.
De longe,
os ouvidos captam uma música.
Singelamente a melodia varre minha angústia.
Algo começa a vagar em minha mente...
Sinto os corações de pedra a maltratar-me
e repudiar cada grão comido pelos pássaros.
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12 comentários:

  1. João Irineu8 de fevereiro de 2011 às 01:19

    Todos somos pássaros
    semeando as sementes da esperança àqueles que gritam por nosso socorro...
    Oxalá seja nossa voz poética a representação do grito do povo oprimido rumo à libertação...
    ou talvez respostas as suas angústias inconsoláveis...
    Talvez... talvez... talvez...
    João Irineu

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  2. João Irineu8 de fevereiro de 2011 às 01:31

    Somos todos pássaros...
    Com nosso canto
    a espalhar sementes de esperança, nas alturas e profundezas do Planeta...
    Oxalá seja nossa voz poética a representação do grito do povo oprimido rumo à libertação...
    Ou talvez respostas as suas angústias inconsoláveis...
    Talvez... talvez... talvez... a nova Utopia...

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  3. Jefferson Reis8 de fevereiro de 2011 às 02:50

    Você é um pássaro, uma semente, o cara que joga a semente ou alguém assistindo a cena?

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  4. Bruno Teixeira8 de fevereiro de 2011 às 09:25

    SINISTRO!
    Abrçs.
    Bruno JP Teixeira - O Portuga
    http://brunojpteixeira.blogspot.com/

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  5. Jasanf8 de fevereiro de 2011 às 12:24

    Sou alguém assistindo a cena, de longe como expectador sebentendido, "sem participação", mas que visualiza todo cenário imagético do eu-lírico.

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  6. Tatuagem8 de fevereiro de 2011 às 16:27

    Os corações de pedra um dia vão ficar mole e desistir de maltratar a gente.

    Beijos tatuados!

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  7. Ivone11 de fevereiro de 2011 às 12:37

    nem semente nem pássaro
    o solo torra ao sol
    fendas se abrem
    levando a ilusão

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  8. Ivone11 de fevereiro de 2011 às 12:38

    nem semente nem pássaro
    o solo se abre em fendas
    levando a ilusão

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  9. Ivone11 de fevereiro de 2011 às 12:40

    nem semente nem pássaro
    op solo se abre em fendas
    levando a ilusão

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  10. Ivone11 de fevereiro de 2011 às 12:56

    nem semente nem pássaro
    o solo arde
    rachado pelo sol
    a ilusão acabou

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  11. Ivone11 de fevereiro de 2011 às 13:04

    nem pássaro nem semente
    o solo arde
    rachado pelo sol
    a ilusão agora é realidade

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  12. D.M15 de fevereiro de 2011 às 13:29

    Meu caro,
    No entardecer de nossas almas
    muitos rejeitam
    aquilo que não entendem.
    Quiçá as sementes jogadas
    ao chão... não sejam os nossos
    preconceitos.

    Parabéns!
    Lindo poema!
    http://denisemendes.blogspot.com/2009/08/o-menino-e-o-velho.html

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