Ontem minha sombra se alterou
em fantasias pictóricas
pintada por Picasso
transformando-me num terrível espectro
sem rima, sem dor, sem vazio,
verdadeira sombra de mim,
um outro imaginário,
desvairada poesia sem sintonia lírica
que foge, que venera, que mata,
que surrupia almas e criatividade.
Estátua de bronze que não permite
enxergar a realidade obscura do outro.
Identidade versus alteridade
na mesma concha acústica.
Meu fantasma delirante
segue na penumbra da noite
em busca do seu eu roubado,
totalmente dissimulado
para causar frissons
na ação da voz performática.
Surreal. Amei.
ResponderExcluirBjux
Adorei seu blog!
ResponderExcluirLindas músicas!!!
Gostei tanto q vou te seguir...
Abraços!
Parabens pelo blog... seguindo aqui!
ResponderExcluirBjus
Que lindo texto!
ResponderExcluirBelíssimo. Parabéns e beijinhos.
ResponderExcluirA gente se descobre quando nos deixamos morrer, é vivendo a morte que descobrimos a vida, morrer te anuncia ao ego que tu és somente tu, uma unidade em um milhar. E é vagando pela nossa sombra, olhando para nós mesmos por fora do corpo, à espreita, de saber quando eu sou tu ou quando eu sou eu e mais ninguém.
ResponderExcluirPost dessa semana (Nenhuma, nenhoutra) > http://saprofagia.blogspot.com/
MUITO BACANA COMO SEMPRE....
ResponderExcluirTENHA UMA ÓTIMA SEMANA.
Abrçs.
Bruno JP Teixeira - O Portuga
http://brunojpteixeira.blogspot.com/