quinta-feira, 6 de maio de 2010

Festa no Céu

Dois cisnes bailavam
envoltos encontravam-se os enamorados.
Um elo significativo.
Aliança mágica,
coração de penas
imutável, translúcido,
metáforas do amor supremo.


Na escuridão, vaga-lumes iluminavam o céu.
A corrente sangüínea ardia em chamas
com a mutação
e o verbo apaixonou-se por seu objeto,
retórica da imaginação
torna-se sinestesia de seu complemento nominal.


O mundo se abre perante o Universo do Saber.
Demarcação filosófica,
instante de conhecimento poético e virtual,
doce umbela, volúpias e amor desejado
diante de algumas alteridades
que o coração impõe
mesmo além da imaginação.


Assim, tanto cisnes e vaga-lumes bailavam
enquanto grandes e inevitáveis acordes
mas no tom de algumas quimeras
cintilando a preciosa essência
que envolve a paixão
e toda a sua conseqüência
o céu se abre e festeja seus momentos sublimes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário