Traduzir-se para mim,
para ti,
para o mundo
o obscuro,
o incolor, o transparente,
a pele,
a ferida, o machucado.
E aos poucos construir outro universo.
Moldá-lo,
poetizá-lo,
configurá-lo
e limpar a poeira
escondida debaixo do tapete.
E assim criar novas rimas,
mudando o ritmo
e as batidas do coração,
pois o pulso ainda pulsae arrebata-me com cifras melódicas,
gerando performance,
corpoeticidade
ao dar vida a voz cantada e declamada
pelos movimentos cíclicos
da tradução.
Traduz-me
que traduzo-te
mesmo que seja somente na imaginação.
Belo ato de traduzir a existência em palavras!!
ResponderExcluirnão consegui ler este verde perereca...
ResponderExcluirAfinal de contas, vc mesmo conseguiu se traduzir? pq eu nao consegui traduzir o seu texto.
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