para eu brincar de esconde-esconde.
Dessa vez foi eu quem resolveu
se ausentar e se exilar
num país longínquo.
Queria distância de tudo,
principalmente delas.
Hoje acordei inebriado
com os gritos e sussurros
que elas provocaram.
Até parecia mera felicidade,
todavia a tinta da caneta
não contribuía para escrevê-las.
E usei a mente!
Mentalizei-as para fugir de mim
numa simbiose fascinante
a catarse rompia com sua metamorfose
e assim esqueci
da anáfora que provoquei
quando deixei de existir,
para elas e para mim.
Aos poucos a borboleta aparecia,
rasgava seu antigo casulo
para esquecer da forma de outrora.
A vida modificando pleonasticamente!
Ressurgindo um novo viver,
mesmo sem palavras,
sem vãs filosofias,
sem significantes.
Gostei disso; tem o frescor da manhã e a sensação de algo novo no ar. Lendo isso, me transportei para o passado onde sentia essas sensações... foi gostoso!
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