Palavras aladas
perambulam como noctívagos,
batem asas e voam
em busca de um destino:
corações afoitos.
Mas uma redoma de vidro
não as deixa escaparem
nem terem seus livres arbítrios.
Tudo é perecível!
Como proferi-las com êxitos?
As bocas estão coladas,
lacradas, seladas, estampilhadas
e repletas de salivas
prontas para exprimir
variedades de sons inexequíveis.
Belo poema, excelente musica, excelente letra, para reflectirmos um pouco no que nos redeia e deixarmos de pensar tanto em nós próprios, apesar de, em certos momentos da vida, o nosso mundo, parece desabar e as forças esgotarem-se. É bom ver estas imagens para despertar-mos para a realidade. Deixemos o "eu" e ajudemos os outros.
ResponderExcluirTenha um excelente Domingo Jasanf.
Abraço
OA.S
Pois é muitas vezes usamos a arte de calar para não fugir do convencionalismo, e com isso continuamos no nosso mundo protegido e insosso.
ResponderExcluir...alar e pousar em outra boca que pela sua espera...enroscar...
ResponderExcluirdeixar o gosto do quero mais "ouvir" o que ela tem a dizer...
bjks doce ♥