Uma pena pára
o deslumbre dos raios solares.
Cada gesto eu me volto hipnotizado
como um girassol acompanhando
o movimento do sol.
Teu nome, algo belo
vindo dos rochedos da Itália,
era uma lua macia
e coberta de doce e singelo amor.
Parecia um mar calmo,
lembrava-me um pedaço
dos braços da cruz.
Parecia frágil esperança do rio negro
e não perdia de seu coração criança.
Hoje, segues de novo
naquela imagem de menino
no qual nem o pranto de meus olhos
consegue umedecer os clarins da realidade
ora fugidia, ora transluzente.
Algo que paira nas pedras
levam-me a crer naquela Imagem Sofrida
fotografada e copiada
em uma simples pena.
Esta guarda os maiores segredos do universo:
os sábios podem de ser de diamantes,
mas Jerusalém é de bronze,
ouro e luz.
É a cidade do Rei,
da Pena Encantada,
que se mostra
como a verdadeira fonte cristalina
e uma prece divina.
Jasanf, querido amigo poeta,
ResponderExcluirFiquei comovida com esse post, o lirismo e a força. Precioso!
Bj
Além de belo, seu poema tem muita profundidade, em cada verso uma reflexão.Parabéns.
ResponderExcluirBom dia,Jasanf!
ResponderExcluirComovente ponto de vista, traduzindo pensamentos e emoções em palavras...amei a pena...um símbolo singelo mas que supera em força!
Beijos
...chorei...
ResponderExcluirbjks doce ♥
Bom Dia poeta querido.
ResponderExcluirEste seu poema está tão lindo!!Tão divinamente belo!!O amigo trouxe muita emoção.Um poema carregado de sentimentos e amor.
Um dia lindo para você beijos no coração,Evanir.
www.aviagem1.blogspot.com
www.fonte-amor.zip.net
A pena voa pelo mundo sem cair...
ResponderExcluirLindo poema!
Beijo
Tão profunda imagem,vinda de palavras tão doces!Adorei ;)
ResponderExcluirUm Beijo
Gostei desta tela pintada tão poeticamente pelas tuas palavras...
ResponderExcluirAquela luz de Itália fez-me sonhar...
.
ResponderExcluirEu quero a paisagem vista da
Rua São Paulo. Quero o sossego
do coreto vazio na praça Paissandu.
Eu quero o teleférico subindo
ao boliche com crianças ansiando
pela imagem que já foi tão linda
e agora agoniza entre o são e o
dolorido. Quero, enfim, a minha
doce Friburgo Nova, como sempre
foi; Nova Friburgo de todos nós.
silvioafonso
.
Uma pena. Podemos vê-la de tantas formas e só uma possui. A pena da escrita. A pena perdida.
ResponderExcluirA pena que a outras se une para proteção, para o vôo. Ficou lindo seu poema, como sempre.
Olá, eu sou do blog minestradeletrinhas.blogspot.com, e gostei muito de seu blog!
ResponderExcluirJá o estou seguindo...
Achei interessante a descrição de quem é você, porque também penso em cursar literatura.
Talvez a gente possa bater um papinho...
Abraços, Captain Purple
Que bom ter encontrado um girassol no seu poema...
ResponderExcluirbj.
Catita
Me senti leve como uma pena! Senti até mesmo uma brisa a me levar.
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