domingo, 10 de abril de 2011

Sonhos fugazes

Fui ver o sol
e pedi para brilhar meu coração
neste mundo representado por uma selva de pedra,
porém, à noite, restou-me somente os raios do luar.


Não vou ficar bem com a minha ferida,
mas longe de me deixar para baixo
pedi ao Universo para me fazer acreditar novamente
que as pessoas ainda podem sobreviver.

Golfinhos lá serão irradiados
e as pessoas vão morrer em consequência da ganância de alguns.
Aqui as pessoas estão passando fome
e pessoas egoístas permanecem estáticas.


Eu pendurei meu violão na Lua.
Para mim, ele ainda toca uma melodia doce.
Se todas as crianças do mundo unissem suas mãos,
a humanidade seria repleta de realização.


Há países lá fora que produzem bombas
e destroem nosso florescer em nossos campos primaveris.
Aqui os homens estão morrendo em um beco sem saída;
Como lá, mas ninguém abre um sorriso nos lábios.

8 comentários:

  1. Cada um por si, triste isso.
    Bjs meus !

    ResponderExcluir
  2. Jasanf, bonito poema, bonita musica. Não podemos perder a fé no homem, quero acreditar sempre que um dia a selva de pedra irá transformar-me num caminho verde, com sorrisos de crianças e gente de mãos dadas.
    abraço
    oa.s

    ResponderExcluir
  3. "destroem nosso florescer em nossos campos primaveris."

    gostei,,

    bjs

    ResponderExcluir
  4. Oi Jasanf
    há momentos em que o brilho do homem quase se apaga, melhor mesmo buscar o sol e reacendê-lo sempre que for preciso.
    Boa semana para você, com mais esperança e renascimento

    ResponderExcluir
  5. Boa tarde, querido amigo Jasanf.

    Muito obrigada pela honra da sua visita.
    É com prazer que também, irei segui-lo.

    Seu poema é lindo e triste. Triste e real.
    A injustiça social é a marca desse planeta.

    Um grande abraço.
    Tenha uma linda semana, cheia de paz e esperanças.

    ResponderExcluir
  6. Ah... Eu já estava no seu painel de seguidores.

    Maria Auxiliadora (Amapola)

    ResponderExcluir
  7. Sou portadora de uma doença incurável, a curiosidade, quando a matéria é poesia.
    Viajo nesse mundo virtual e estou sempre a
    redescobrir caminhos.
    Quanto à selva, não a tenho como de pedra,
    embora possa ser assim construída. A dureza,
    infelizmente, está nos corações.
    Parabéns pelo blog. Você tem mais uma seguidora.

    ResponderExcluir